Safari - Dia 2
Aprox. 4hrs (350 km)
Acampamento no Etosha National Park – Namutoni
Levantamo-nos às 6 horas, desmontamos o acampamento, tomamos o pequeno-almoço (cereais, ovos mexidos, torradas, manteiga, compotas, chá, café) e às 7:30 partimos até à cidade mais próxima para abastecer de combustível, mas paramos logo à frente para vermos um antílope que foi parcialmente comido por um leopardo.
Apeamos para a ver as marcas dos cascos dos animais que por ali passaram após a chuvada da noite e o guia opta por nos ensinar o essencial sobre a vida na savana. Aprendemos sobre as termiteiras, que se encontram por todo o lado, e sobre a grande diversidade de plantas do local. Só depois seguimos para a estação de serviço e nos pomos a caminho do parque Etosha.
Um dos pneus fura e logo a seguir outro - temos de parar e como já se faz um pouco tarde para o almoço escolhemos uma grande árvore junto à estrada, preparamos o almoço e comemos enquanto tentam mudá-los, mas a tarefa torna-se bem mais demorada que o previsto e optam por doze de nós seguirem viagem na carrinha e os restantes aguardam que venham trazer os pneus arranjados. A empresa que foi chamada para recolher e arranjar os pneus pertence, muito possivelmente como quase tudo nesta terra, a um branco africano com um empregado preto. Tenho a sensação que os negócios estão em grande parte nas mãos dos brancos. Mas uma coisa eles têm em comum com que se entendem – a língua africânder
Hoje está pela primeira vez um sol radioso com céu azul, apesar de algumas nuvens brancas. Esquecemo-nos de colocar o protector solar e isso vai deixar as suas marcas.
Optamos por ficar para trás em vez de irmos enlatadas na carrinha. Enquanto esperamos lemos à sombra e revejo os parceiros de viagem - somos 21 ao todo, com os 2 guias/motoristas, Burger e Randy, e o moço ajudante, Josh; um casal de sul-africanos residentes no Canadá; um casal amigo dos canadianos; um casal inglês que já esteve nos Açores; 2 amigas de Londres, uma sueca, outra filha de mãe suiça; 2 alemãs, uma residente em Hamburgo, outra em Amesterdão; um sueco, meio-alemão, residente na Alemanha, com 208 cm; uma moça de Gales; uma espanhola que estuda veterinária em Inglaterra; um polaco de ascendência franco-alemã, filho de pai francês prisioneiro de guerra; um inglês que vem à Namíbia pela sétima vez; um reformado australiano e nós as duas portuguesas.
Paramos uma última vez antes de Etosha, em Tsumeb, pequena cidade mineira numa região privilegiada de África em minério - 184 minerais foram encontrados neste local, possui a 5.ª maior mina de chumbo do mundo.
À medida que nos aproximamos do Parque Etosha, começamos a ver cada vez mais animais, especialmente girafas e avestruzes. Os que se anteciparam a nós conseguiram ver um leopardo em cima de uma árvore.
Instalamo-nos no parque de campismo, que tem energia eléctrica e permite que carreguemos telemóveis e máquinas fotográficas e de vídeo.
Jantamos à volta do fogo espaguete com carne e cogumelos, acompanhado de legumes.
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