Reservas
Os preparativos da viagem foram feitos com muita antecedência, levaram mais tempo do que me é habitual, mas foi muito agradável. Foi a viagem antes da viagem pelo guia do lonely planet, pelos artigos publicados nos jornais e revistas e pela net, na busca do safari que nos levasse aos melhores lugares, pelo preço mais adequado às nossas disponibilidades de tempo e dinheiro, das mais directas e seguras ligações aéreas, dos alojamentos mais em conta mas com condições de higiene e privacidade, e das instruções sobre o que levar e cuidados de saúde a ter.
A escolha do safari a fazer foi demorada. O guia que possuíamos e as páginas web enumeravam uma vasta série de operadores que organizam safaris para diversos locais do país, com tipos de alojamento e transporte muito díspares e com durações diferentes. A escolha teria essencialmente de congregar estas 3 premissas – data, preço e locais a visitar. Optámos por um safari de 7 dias com a Wilddog safaris – 7 Day Northern Adventure –, não que não nos sentíssemos atraídas por outras que incluíam viagens de avião, alojamentos em bangalós e serviço de muitas estrelas, contudo os locais a visitar eram quase sempre os mesmos. Iria ser um safari em carrinha ou pequeno autocarro, com alojamento em tendas de campismo e refeições fornecidas pela empresa, preparadas na altura com a nossa colaboração – um acampamento de deitar cedo e cedo erguer na zona norte do país com passagem pela savana, parque Etosha, deserto do Namib e costa dos esqueletos.
São várias as companhias aéreas que voam para Windhoek. Para além da empresa nacional Air Namibia, há a angolana Taag, a alemã LTU International Airways, a sul-africana South African Airways, e a britânica British Airlines, voando estas últimas através de Cidade do Cabo ou Joanesburgo. Optámos pela TAP, por podermos contabilizar os pontos, por ser mais directo e para visitarmos Luanda. Procedemos, com a antecipação de cerca de 2 meses, à reserva do voo TAP para os trajectos Terceira, Lisboa, Luanda (11 de Novembro) e volta (28 de Novembro), na Air Namibia para o troço Luanda/Windhoek e na TAAG para o voo Windhoek/Luanda em code-share com a Air Namibia.
A escolha do alojamento teve a ver essencialmente com o preço e a proximidade do centro da cidade. Excluídos os hotéis, são os albergues os locais ideais para nos alojarmos – não são caros, possuem quartos individuais, duplos e camaratas; dispõem, normalmente, de um pequeno-almoço abundante; possibilidade de nos servirmos da cozinha; salas de convívio diversas e um ambiente multicultural despreocupado, de partilha de informações sobre o local. Por tudo isto, optámos por reservar alojamento, pela net, no Chameleon Backpackers.
1 comentário:
E as grandes aventuras ainda não começaram, mas o melhor da festa é mesmo esperar por ela. Preparai-vos!
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