13.7.04

a confissão de margarida

Há cerca de um ano, quando os blogs começaram em força em Portugal, eu, como adoro experimentar o que as novas tecnologias nos oferecem, criei um blog, mas não dei o endereço a ninguém e não o disponibilizei ao público – é como um segredo que trago guardado ao lado de mais uns quantos, não muitos.

Depois apareceram os gatos e um blog calçava que nem uma luva para um fórum desta natureza e, numa questão de minutos, preparou-se um blog à nossa medida, que depois foi melhorado em termos gráficos. Os membros inscreviam-se e de quando em vez colocavam aquilo que desejassem partilhar com os restantes. Como somos muitos haveria sempre algo de novo e estava resolvida a grande questão dos blogs – a actualização, a novidade.

De início não foi fácil. Nem todos estavam à vontade com esta nova linguagem de blogar, até lhe chamámos Tiribé para não traumatizar, mas lá foram entrando e colocando os suspiros de alívio por terem passado mais uma etapa na conquista da comunicação blogosférica.

E eu fiquei exuberante por ter conseguido levar uns quantos para uns terrenos que me são favoráveis, contudo as contribuições são inferiores àquilo que se esperava, o que não significa que não vão quase diariamente ao blog verificar se há algo de novo – o site meter informa e até detecta de que computador foi acedido. Estou de olho em vocês!

Para que não se torne demasiado maçador estar sempre a ver o mesmo, conduzindo ao desinteresse, resta-me uma alternativa e que era aquela por onde não gostaria de enveredar, pois, tal como vos disse anteriormente, até tenho o meu próprio blog, e não queria monopolizar isto: é a de começar a mandar diariamente coisas para o Tiribé. Antes de começar a fazê-lo achei que vos devia esta confissão. Se não gostarem do acto resta-vos, no mínimo, duas hipóteses, como tudo na vida, e acho que já perceberam quais são.

1 comentário:

JN disse...

Pois aí estaremos para te roubar (pelo menos) um segredo...