25.6.04

Leituras a par do tempo que passa

O vírus anda no ar e não adianta fugir-lhe. Ataca todos de norte a sul e de nascente a poente sem olhar a idades, sexo ou raça, basta-lhe que falem português ou que entendam a língua. Também me pegou e como forma de cura vou aproveitar para ler um daqueles muitos livros que me aguardam na prateleira dos desejados - O Suplente, de Rui Zink. Aqui vai um cheirinho dedicado ao Rui Costa.

"O suplente finta um, finta outro, passa a bola ao colega, no flanco esquerdo, e sprinta em frente, para o sítio exacto onde o colega, adivinhando as suas intenções, lha coloca de novo. O suplente está frente a frente com a baliza, o guarda-redes sai, tentando fechar o ângulo, e o suplente dá um toque ligeiro, mais em jeito que em força, e a bola faz um arco perfeito sobre o guarda-redes, que ainda se estica, mas não há nada a fazer – a bola entra direitinha na baliza, e o estádio levanta-se todo a anunciar o clímax do desporto-rei: é gooooooooooooooolooooooo!"

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